Nesse artigo vamos mostrar como mexilhões foram úteis para criar a supercola, capaz de colar objetos de plástico, madeira, pó de serra e outros diversos tipos de materiais e peças. Clique para prosseguir.
As colas artificiais, que são produzidas em alta escala por industrias e até mesmo as mais fortes, não são muito eficientes quando você então tenta aplicá-las em ambientes cheios d’água e de umidade também. Mas de alguma forma, alguns desses moluscos conseguem então ao se segurar com muita força em rochas, é uma proteção que evita que sejam então levados por predadores como aves e peixes. De maneira clara, a natureza já descobriu como fazer as colas que funcionam debaixo d’água, e logo alguns pesquisadores podem ter descoberto qual é o segredo.
Numa vez que foi publicado um artigo bem recentemente no Applied Materials and Interfaces, os pesquisadores da Universidade de Purdue detalham uma nova cola “biomimética”, que foi inspirada na observação de moluscos, como mexilhões, que se prendem muito bem nas rochas, tornado os quase invulneráveis a ataques de predadores.
Os mexilhões então conseguem se agarrar em superfícies sólidas, ainda mesmo debaixo d’água, quando utilizando pequenos organismos pelos cobertos de uma cola forte natural que possui as proteínas ricas no aminoácido dihidroxifenilalanina. Enquanto a maioria desses adesivos acaba interagindo com a água, todos os compostos desse aminoácido, chamados catecols, não. Ao invez disso, eles trabalham através da água para então se ligarem à superfície de outros materiais. Quando os cientistas e pesquisadores adicionaram esses aminoácidos junto com outras proteínas de mexilhões que são usadas para causar uma forte fixação a um polímero artificial, eles se tornaram a cola subaquática mais forte que já criaram.
Surpreendentemente, todos os testes de vínculo mostraram que esse novo adesivo, também conhecido pela química como poli(catecol-estireno), chega a ser até 17 vezes mais forte que as colas naturais dos mexilhões. No entanto, eles não se colocaram ainda acima da Mãe Natureza. Os pesquisadores acreditam sobre as pesquisas sobre essa supercola, que os mexilhões limitam naturalmente a força adesiva para que seja mais fácil se desprenderem das rochas.
Depois de passar por aperfeiçoamentos, a cola que fora inspirada em mexilhões pode nos levar a novas maneiras de serem fabricados veículos ou estruturas que são submetidas à água o tempo todo. Essa supercola pode tornar reparos debaixo d’água, sejam esses reparos temporários ou permanentes, consideravelmente mais fáceis, visto que a complicação que é o processo de uma soldagem submarina, por exemplo. E talvez leve à criação de um kit de reparo que possa não exigir esvaziar uma piscina só para lidar com uma pequena rachadura.
Jonathan Silva
